"Era um homem do fim do século que esperava tudo, não esperava nada, atirado de vaga em vaga, perdido no espaço, no tempo, sem objectivo, como um pára-quedista aterrado no mundo por acaso, e que envidava todos os seus esforços para que essa opacidade que o envolvia e esse mistério de que ele era feito não se quedassem alheios um ao outro.
Sentia-se qual absurda peça de cartão ficada nas mãos do jogador, quando afinal o puzzle está formado, terminado: perfeito."
Yves Simon, O Viajante Magnífico
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