domingo, 4 de janeiro de 2009

"Era um homem do fim do século que esperava tudo, não esperava nada, atirado de vaga em vaga, perdido no espaço, no tempo, sem objectivo, como um pára-quedista aterrado no mundo por acaso, e que envidava todos os seus esforços para que essa opacidade que o envolvia e esse mistério de que ele era feito não se quedassem alheios um ao outro. Sentia-se qual absurda peça de cartão ficada nas mãos do jogador, quando afinal o puzzle está formado, terminado: perfeito."
Yves Simon, O Viajante Magnífico

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